Logo em nosso primeiro dia em Londres acordamos tarde, cansados da viagem e sentindo as 4horas de diferença de fuso, fomos ao National History Museum, a 10 minutos de caminhada de onde estamos hospedados. Um espetáculo.
Para começar, a entrada é gratuita e havia muitos, muitos jovens estudantes, desde os pequeninos em visita da escola até jovens visitando o museu por conta própria. Não visitamos todo o museu (demandaria mais tempo do que dispúnhamos), mas o Darwin Centre é um show por si só. Trata-se de uma ala do museu dedicada a pesquisa, com áudio visuais interativos apresentados por pesquisadores e, em alguns pontos, os visitantes podem ver os laboratórios de pesquisa. Tudo de altíssimo nível, usando tecnologia de ponta, estimulando a curiosidade científica e - quem sabe - levando milhares de jovens a abraçar a biologia para o resto de suas vidas.
Ao longo da visita, tocado pela sensibilidade de quem quer que tenha concebido o Darwin Centre, não pude deixar de pensar no Brasil. Não vou tecer comentários a respeito, pois todos conhecemos o estado de abandono e penúria com que cuidamos do futuro de nossos filhos e netos. Visitar um Darwin Centre dá vontade de chorar. Pelo belíssimo trabalho dos britânicos e pelo nosso descaso.
Visitamos também a exposição "Gênesis", de Sebastião Salgado. Para quem ficou em dúvida, Sebastião Salgado é um fotógrafo documentarista nascido em Aimorés, MG, há 69 anos. Mundialmente conhecido e aclamado por sua atuação social, sua exposição "Gênesis", em estréia mundial em Londres, mostra fotos do artista tiradas nos cinco continentes. É maravilhosa, vale com sobra cada uma das £ 10 do ingresso.
E, para finalizar por hoje, vale adiantar que não tivemos uma gota sequer de chuva - hoje o sol até se mostrou - estamos nos apaixonando por Londres.
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