quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Mais um ano que finda


Mais um final de ano está aí.

Quando eu era criança, um ano era uma eternidade, meu aniversário não chegava, o Natal demorava e demorava.  UM ANO, quanto tempo!

As coisas mudaram, o ritmo em que vivemos é outro e atualmente mesmo as crianças têm a percepção de que o tempo passa rápido.

A vida, essa maravilhosa e inexplicável mágica que cada vez mais me encanta, acompanha a passagem do tempo e se acelera, tornando-se paradoxalmente mais curta apesar de vivermos mais tempo.

Final de ano é tempo de festas, reunir amigos, família, confraternizar.

Para muitos, infelizmente, a festa se torna dor, ferida que não cicatriza. Para esses, o final de ano se torna amargo para sempre.

Não é o que desejamos àqueles que amamos e nos amam.  Vamos curtir a festa, brindar, abraçar os amigos e a família, cantar, dançar, comemorar.  Mas não vamos estragar a festa maior, que é a vida, por falta de responsabilidade.

O video a seguir é forte, mas retrata com fidelidade no que a festa pode se tornar.  Só depende de nós.




Desejo a vocês que me lêem um final de ano com muita alegria e que a festa da vida continue.
 

sábado, 23 de outubro de 2010

Samara

Ela chegou há cerca de duas horas, está ainda se familiarizando com o novo ambiente. Cheira, olha, experimenta, entre curiosa e receosa.

Seu nome completo é Samara Tu Perro, uma schnauzer miniatura sal e pimenta, nascida em 3 de setembro, cujas primeiras fotos seguem.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Músicos nas ruas

Uma coisa que me encanta nos países europeus são músicos tocando nas ruas. 

Aqui no Brasil isso não é tão comum.  Nos meus caminhos habituais a exceção é Ademir com seu saxofone no Largo da Carioca, objeto de matérias em revistas e retratado pela lente de Gustavo Malheiros no livro "Anônimos Famosos_2002 Rio de Janeiro", presente que apreciei e aprecio.

Por diversas vezes parei para ouvir o sax de Ademir. Na agitação do Largo da Carioca, bem na saída do metrô, a música começa soando estranha em meio ao movimento mas em poucos momentos, como por magia, torna-se protagonista.  A pressa, o corre-corre, a agitação adquirem cores surrealistas - pressa para quê?  Mesmo que o artista esteja distante de um virtuose, a música restitui o sentido e a importância das coisas.

Viajando, não resisto: ao encontrar algum desses saltimbancos invariavelmente paro, aprecio, peço permissão para fotografar e contribuo em retribuição.

Seguem algumas fotos recentes, em Lisboa e Paris.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Tentando entender...

Depois de longa ausência, volto a escrever.  Estive de férias, viajando, o que significa que há muitas fotos por vir.  Em breve.

Como aperitivo coloco duas fotos, tiradas no mesmo bar em uma capital européia, para ver se alguém consegue explicar.  Confesso que não entendi.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Sabedoria

Esta me foi contada por uma médica amiga que, além do consultório, trabalha também em um hospital (ou ambulatório) público.

Um de seus pacientes no atendimento público é alcoólatra, já sem beber há mais de trinta anos.  Quem triunfa sobre uma doença como essa merece nosso respeito.

Acostumado com o processo tradicionalmente usado para tratar dependência, sempre que acaba uma consulta com a médica, ele se despede desejando que ela "seja feliz nas próximas vinte e quatro horas".

Quando ela me contou, rimos muito e observei quanta sabedoria há em sua despedida.  A vida é para ser vivida assim, um dia de cada vez.  Fazer planos sim; cuidar do futuro sim; mas viver o hoje.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

José Saramago, uma grande perda

Com o falecimento do escritor português José Saramago, estão de luto os que pensam, questionam, ironizam a vida e gostam de bons escritos.

Leio no site de O Globo a manifestação do Sr. Aguinaldo Silva a respeito:

"Se eu gostava de José Saramago? Da pessoa nem um pouco, do ser político menos ainda e do escritor... eu achava ele acima da média, só isso. José Saramago tinha um problema que nunca conseguiu superar: na vida como na arte fazia questão de ser um chato, um verdadeiro pentelho. De qualquer modo, depois que ninguém mais se lembrar de mim os livros de José Saramago ainda continuarão a ser lidos".

Respeito a opinião do Sr. Aguinaldo Silva, embora dele discorde, à exceção da última frase: realmente, depois que ninguém mais se lembrar dele - o que provavelmente não levará muito tempo - os livros de José Saramago ainda continuarão a ser lidos e apreciados por muitos durante muito, muito tempo.

sábado, 12 de junho de 2010

Andei sumido

Depois de uns quinze dias sumido - uma semana viajando e depois enrolado com o trabalho, volto a postar algumas fotos.

Por mais de vinte anos trabalhei no Centro da cidade.  Há cerca de um ano e meio estou trabalhando em outro local, um tanto isolado e longe de quase tudo.  Sinto enorme saudade do Centro, com sua agitação, suas mazelas, camelôs e ladrões no Largo da Carioca, lojas, restaurantes, gente conhecida, gente desconhecida.

Ontem passei o dia no Centro e, na hora do almoço, caminhei do Largo da Carioca até o Mercado das Flores (hoje é Dia dos Namorados...), pela Gonçalves Dias.  Sensação muito boa de matar a saudade, curti à beça.

Hoje posto algumas fotos de que gosto, várias tiradas na época em que trabalhava na Rua da Assembléia, que dedico a meu filho - um apaixonado pelo Rio como eu.

As quatro últimas foram tiradas em Denver (a do bar à noite, em preto e branco) e as demais em Auckland.


quarta-feira, 26 de maio de 2010

Mais fotos de Auckland

Estas fotos foram tiradas em outra ilha, de cujo nome não me recordo.

Uma casa com jeito inglês
















Fiquei encantado com a senhora de chapéu, arranjei um jeito de tirar a foto sem ser notado
















Tirei três fotos aqui (uma postada acima) e não consegui escolher uma para postar.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Fotos de Auckland - primeira parte

Seguem algumas fotos tiradas em Auckland, Nova Zelândia, em agosto de 2009.  Como comentei ao postar fotos de Chicago, foi uma viagem a trabalho de uns quinze dias, passamos um fim de semana em Auckland.

A Nova Zelândia, situada no Pacífico Sul a cerca de 15oo km da Austrália, é constituída por duas ilhas principais e numerosas pequenas ilhas.  Auckland é a principal cidade, com cerca de 1,3 milhão de habitantes; a capital é Wellington, ambas localizadas na Ilha Norte.

Distante das terras mais próximas, a Nova Zelândia desenvolveu um ecossistema único, com a particularidade de ter como únicos mamíferos terrestres três espécies de morcegos.  Em consequência, desenvolveram-se aves singulares, como o kiwi (símbolo do país), incapaz de voar, e a moa, atualmente extinta, que atingia três metros de altura.

Com 3,7 milhões de habitantes, a Nova Zelândia possui um rebanho de ovelhas que chega a 46 milhões de cabeças.

O país, colonizado pelos britânicos, é conhecido pelos esportes radicais e turismo de aventura, que têm a cidade de Queenstown, na Ilha Sul, como destaque.  Lá se pratica skydive, bungy jump, jet-boat; é adrenalina na veia!

Seguem algumas fotos tiradas durante a viagem, em Auckland e na ilha de Waiheke, onde visitamos duas vinícolas: