quarta-feira, 26 de maio de 2010

Mais fotos de Auckland

Estas fotos foram tiradas em outra ilha, de cujo nome não me recordo.

Uma casa com jeito inglês
















Fiquei encantado com a senhora de chapéu, arranjei um jeito de tirar a foto sem ser notado
















Tirei três fotos aqui (uma postada acima) e não consegui escolher uma para postar.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Fotos de Auckland - primeira parte

Seguem algumas fotos tiradas em Auckland, Nova Zelândia, em agosto de 2009.  Como comentei ao postar fotos de Chicago, foi uma viagem a trabalho de uns quinze dias, passamos um fim de semana em Auckland.

A Nova Zelândia, situada no Pacífico Sul a cerca de 15oo km da Austrália, é constituída por duas ilhas principais e numerosas pequenas ilhas.  Auckland é a principal cidade, com cerca de 1,3 milhão de habitantes; a capital é Wellington, ambas localizadas na Ilha Norte.

Distante das terras mais próximas, a Nova Zelândia desenvolveu um ecossistema único, com a particularidade de ter como únicos mamíferos terrestres três espécies de morcegos.  Em consequência, desenvolveram-se aves singulares, como o kiwi (símbolo do país), incapaz de voar, e a moa, atualmente extinta, que atingia três metros de altura.

Com 3,7 milhões de habitantes, a Nova Zelândia possui um rebanho de ovelhas que chega a 46 milhões de cabeças.

O país, colonizado pelos britânicos, é conhecido pelos esportes radicais e turismo de aventura, que têm a cidade de Queenstown, na Ilha Sul, como destaque.  Lá se pratica skydive, bungy jump, jet-boat; é adrenalina na veia!

Seguem algumas fotos tiradas durante a viagem, em Auckland e na ilha de Waiheke, onde visitamos duas vinícolas:



Recomeço

Tinha 12 anos quando comecei a me interessar por corridas de automóveis e conheci a Fórmula 1 - nessa época, meados da década de 60, desconhecida no Brasil.

Ao recordar sinto ainda a ansiedade com que folheava a revista AutoEsporte, que trazia reportagens sobre as corridas de F1.  Como não sabia quais corridas houvera no mês anterior e muito menos seu resultado, lia as matérias como quem assiste ao vivo pela TV e torcia por meu ídolo Jim Clark.

Acalentava secretamente o sonho de um dia chegar lá, pilotar um daqueles maravilhosos carros que hoje habitam os museus. Sonhando, lia e relia as revistas apreciando as fotos, quase todas em preto e branco.

Corridas de automóveis eram apenas um sonho, mas estudei engenharia mecânica pretendendo trabalhar com automóveis.  Pouco a pouco meu caminho foi-se desviando, a vida é assim.

Há alguns meses chamou-me a atenção na vitrine de uma livraria um livro grande, foto do Ayrton Senna na capa: "PILOTOS - lendas da Fórmula 1".  Entrei, olhei, comprei, em casa percebi ser algo especial: histórias curtas de 72 pilotos de Fórmula 1 com fotografias de Bernard Cahier e seu filho Paul-Henri.

Bernard, falecido em 2008, acompanhou e fotografou a Fórmula 1 desde 1952 até o início dos anos 80, quando cedeu o posto ao filho.

O texto divide os pilotos em seis grupos (*) e foca nos principais traços da personalidade de cada um, informando a que atividades se dedicaram os que sobreviveram à carreira. Isso, mais do que as fotografias, é que torna o livro especial.

Pilotos que abandonaram a carreira precocemente, outros que estenderam-na até a decadência; dotados de férrea determinação para vencer ou buscando sobretudo se divertir; alguns que abraçaram atividades ligadas ao automobilismo, outros que se desligaram completamente da carreira; são fantásticas a riqueza e a complexidade do universo humano.

Há casos de pilotos que abandonaram a carreira subitamente, durante um fim de semana de corrida, no momento de alinhar para a largada ou logo após um treino.

Mas para mim o grande destaque é Jody Scheckter, sul africano campeão mundial em 1979, um "forte", atualmente com 60 anos.  Abandonou o automobilismo em 1980, "emigrou para os Estados Unidos e refez fortuna produzindo um simulador para exercícios de tiro" cuja patente comprara.  Depois voltou para a Inglaterra e guiou os primeiros passos dos dois filhos no automobilismo ("pai responsável, ele disse a Toby que seu destino estava em outra parte").  Iniciando sua "quarta vida", recebeu em 2008 o prêmio de Melhor Criador Orgânico da Inglaterra pela qualidade de seus porcos.

"Para viver uma outra vida é preciso matar a precedente.  Quando partiu para os Estados Unidos, no começo dos anos 1980, Jody deixou tudo para trás, até a mulher.  Em sua casa de Atlanta, nenhuma taça, nenhuma foto lembrava que ele um dia tinha sido campeão mundial: 'Quando cheguei lá eu me instalei num quarto mobiliado.  Eu poderia ter-me instalado em um grande hotel, mas fazia questão de me colocar na disposição mental da pessoa que não tem a possibilidade de voltar atrás se seu projeto fracassar.  Uma vez, em Dallas, eu tentava convencer um xerife das vantagens de meu simulador de tiro.  Ele me virou as costas e me deixou lá, falando sozinho.  Jamais alguém havia feito isso comigo quando era piloto de F1.  Eu passei a vida na primeira classe.  Da noite para o dia, eu me vi na lista de espera…' "

Scheckter diz que abandonou a F1 aos 30 anos "para ter tempo de encontrar novas paixões. Relações públicas?  Não, obrigado.  Eu não queria passar o resto de meus dias a dizer às pessoas: 'Vocês se lembram de mim?  Sou Jody Scheckter, antigo campeão mundial'."

Quantos de nós têm essa determinação, essa força para se manter vivo e viver várias vidas no tempo de uma só, começando e recomeçando?  Tem que ser um forte mesmo, pois para viver uma nova vida é necessário matar a anterior; caminho sem volta, explodir a ponte logo depois de atravessá-la.

(*) estilistas, tenazes, românticos, científicos, acrobatas e fortes

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Doe palavras

Esta idéia é tão boa que peço licença à jornalista e blogueira Tiça Campos para reproduzi-la aqui. O Hospital Mário Penna, em Belo Horizonte, que cuida de pessoas com câncer, criou o DOE PALAVRAS.

Quem quiser envia uma mensagem curta, como no twitter, e durante o dia as mensagens recebidas são exibidas para os pacientes pelas TVs do hospital. É possível enviar mensagens do twitter, colocando a hashtag #doepalavras.

Custa nada para quem envia, vale muito para quem recebe.

Mais imagens de Chicago

Outra boa recordação é da visita ao The Art Institute of Chicago, cujo museu abriga obras de Cézanne, Manet, Monet, Renoir, Pissarro, van Gogh, Rodin, Touluse-Lautrec, Chagall, Picasso e outros do mesmo nível.

A loja do museu é excelente e acabei comprando por 40 dólares o livro "Van Gogh in Provence and Auvers", uma verdadeira barganha. O único problema é que pesa mais de 3 kg e minha mala já estava no limite do peso - tive que carregá-lo na mão pelo resto da viagem. De vôo em vôo, quase me arrependi da compra. Hoje, quando folheio o livro, tenho certeza de que valeu a pena.

Outro passeio interessante é ao Shedd Aquarium, o maior aquário indoor do mundo.

Impossível falar de Chicago sem lembrar de Lei Seca, Al Capone e gangsters. Não sei se há, mas seria interessante um passeio turístico pelos principais locais ligados ao assunto.

Bem, lá vão as outras fotos de Chicago.

domingo, 9 de maio de 2010

Imagens de Chicago

Conheci Chicago em agosto do ano passado, durante uma viagem a trabalho de uns quinze dias por cidades americanas e depois uma esticada até Auckland, na Nova Zelândia. Foi possível ajustar a programação de modo que nos dois finais de semana estivéssemos em Chicago e Auckland. Melbourne, na Flórida, cujas fotos postei anteriormente, foi a primeira parada dessa viagem.

O tempo em Chicago estava radioso e as pessoas aproveitavam para passear e assistir a um concerto no Millenium Park. O lago Michigan, repleto de barcos, era emoldurado ao fundo pelos altos e belos edifícios da cidade. Aproveitei para fotografar, claro.

O "cloud gate", escultura elíptica de Anish Kapoor, no Millenium Park, é um convite à experimentação. Toda em aço inoxidável polido, o reflexo em sua superfície convexa é um verdadeiro caleidoscópio. (Aliás, será que as crianças de hoje conhecem um caleidoscópio?) Na parte inferior da escultura há um "umbigo" cujo reflexo é abstrato - há uma foto que tirei deitado no chão sob a escultura, acho que é fácil de identificar. Dá vontade de ficar um tempão buscando novos ângulos, novas imagens, brincando com a luz e a superfície, criando reflexos.

Embora uma cidade grande, na qual convivem modernos edifícios de arquitetura arrojada e construções antigas, a região próxima ao Millenium Park e à margem do lago Michigan é extremamente agradável. Ao menos no verão...

Segue uma primeira postagem de fotos. Outra virá em seguida.